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Eleição para presidência da Associação de Futebol da Coreia é adiada novamente

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12 de janeiro de 2025  Nenhum comentário

Disputa eleitoral na Associação de Futebol da Coreia expõe acusações, renúncias e incertezas, ameaçando paralisar a gestão esportiva nacional

Stefani Couto

Por:

Stefani Couto

A eleição para a presidência da Associação de Futebol da Coreia (KFA) foi adiada novamente, ampliando a crise institucional no futebol sul-coreano. A decisão veio após a renúncia em massa dos oito membros do comitê de gestão eleitoral, acusados de parcialidade, em meio a um cenário de disputas judiciais e pressão política. O pleito, originalmente previsto para quarta-feira, havia sido remarcado para 23 de janeiro. Contudo, minutos após a saída coletiva do comitê eleitoral na sexta-feira, a KFA anunciou que a votação será realizada em data futura. A crise expõe a falta de consenso entre os candidatos e a entidade, fragilizando a confiança no processo.

A KFA, que solicitou na semana passada à NEC que assumisse o controle da eleição, enfrenta o desafio de restaurar a credibilidade do processo e atender às exigências legais e políticas. Apesar do apelo por neutralidade, a entidade ainda precisará formar um novo colégio eleitoral, aumentando a complexidade da resolução. Com o futebol coreano paralisado em plena temporada de planejamento estratégico, a pressão para resolver o impasse cresce. Especialistas apontam que um desfecho rápido e transparente é fundamental para evitar impactos maiores na gestão esportiva do país.


Emblema da Associação de Futrebol da Coreia do Sul.
Emblema da Associação de Futrebol da Coreia do Sul. (Foto: divulgação/KFA)

Justiça intervém em eleição e expõe irregularidades na KFA

A crise ganhou força com a decisão do Tribunal Distrital Central de Seul de suspender a eleição, em resposta a um pedido de liminar do candidato Huh Jung-moo. O tribunal apontou irregularidades, incluindo a ausência de observadores neutros durante o sorteio que definiu o colégio eleitoral, comprometendo a transparência. Huh, que disputa contra Chung Mong-gyu e Shin Moon-sun, acusou o comitê eleitoral de favorecer Chung, atual presidente que está em busca do quarto mandato. Shin também criticou o processo, alegando que a nova data visava beneficiar Chung antes do prazo dado pelo Ministério do Esporte para sua possível suspensão, em 2 de fevereiro, por irregularidades administrativas. Ambos os candidatos rejeitaram o cronograma inicial e pediram a intervenção da Comissão Nacional Eleitoral (NEC) para assumir a gestão do pleito, reforçando demandas por uma eleição transparente e independente.

Renúncia coletiva aumenta tensão no processo eleitoral na Associação de Futebol da Coreia

A pressão culminou na renúncia dos membros do comitê eleitoral, que alegaram não ter mais condições de desempenhar suas funções diante das acusações de parcialidade. Em comunicado, o grupo afirmou que seguiu os procedimentos de forma justa, mas destacou que “calúnias maliciosas” inviabilizaram o trabalho. Huh e Shin comemoraram a saída do comitê e o adiamento da eleição, classificando a decisão como uma oportunidade para corrigir falhas estruturais no processo. Representantes de ambos os candidatos reforçaram a necessidade de uma condução neutra, defendendo que a NEC assuma a organização. Já Chung criticou seus rivais, acusando-os de prolongar a crise com ataques infundados e de colocar em risco projetos importantes da KFA. Apesar disso, uniu-se ao apelo por um pleito transparente, destacando que a crise deve ser resolvida para preservar a funcionalidade da entidade.

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